sábado, 17 de junho de 2017

Felicidade

Seguindo com os títulos de sentimentos, não tinha muito como fugir desse. É engraçado pois percebi a sequência depois que postei o segundo título. Não foi proposital, mas… Funcionou. Semana passada saí daqui me sentindo ansiosa e com medo, no entanto, como a maior parte das coisas que eu queria fazer foram feitas com sucesso, o dia valeu e muito. Por alguns momentos me arrependi de ter ido de vestido e decidi que na próxima, vou com calça jeans mesmo. Jeans é vida. E me faz feliz. Não que vestidos não me façam feliz, mas acho que demorei tanto tempo da minha vida pra usar um que hoje sinto um pouco de dificuldade de me adaptar a eles. A abordagem do guarda e sua frase “pelo jeito que descreveram, achei que ia encontrar algo pior” faz com que eu pense que a minha felicidade transborda tanto que faz com que as pessoas sintam inveja. Se fosse em outro momento eu realmente ficaria me perguntando se eu estava errada. No entanto, a felicidade que eu senti foi tamanha que nem a bronca do guarda conseguiu me tirar daquele estado.
Juntando um sábado agradável com uma semana curta graças ao feriado e fica difícil de fugir da felicidade. Eu li mangás que, apesar de terem histórias um tanto tristes, eram muito fofas. Comecei a ir na Igreja Universal. Não sei como se chama a celebração religiosa que eles fazem lá. Missa não deve ser, culto também não parece. De qualquer forma, é bom ir lá e ouvir a pregação. Faz eu me sentir bem. Ainda mais q posso ver a Liliane. Ela também é um dos motivos que me faz sentir feliz ultimamente. Ela é minha amiga que casou, no qual eu fui a única amiga que ela convidou. E depois do casamento ela teve uma filha. Por motivos óbvios, nos afastamos. Quem sou eu pra ficar insistindo em pedir atenção quando a pessoa tem um bebê pra tomar conta? No entanto, depois da morte da minha mãe, ela prometeu estar mais presente na minha vida. E houve certo momento em que ela me pediu desculpas por ter ficado tanto tempo longe. Eu entendi e respeitei isso, no entanto, ela se desculpou mesmo assim. O mesmo acontece hoje com meus amigos que estão pra casar. Eles me pediram que não chamasse eles para fazer nada, pois a parcela do casamento ficou cara. E assim tem sido. Estou esperando pacientemente até que eles me deem algum sinal de que posso me aproximar novamente. Conhecendo os dois, provavelmente isso leve alguns anos. Mas tudo bem, pois eu finalmente consigo procurar abrigo, conforto, apoio e atenção em outras pessoas. Em várias pessoas. Acho que a mudança mais importante que aconteceu nos últimos tempos foi essa, aprender a me apoiar em outras pessoas, em várias pessoas, aprender a dizer não, mesmo que eu não tenha de fato dito não para muita gente. O vazio com que a Liliane anda tão preocupada já faz tempo que não existe. Talvez um pouquinho, mas estamos trabalhando nisso. Meu potinho de pequenas felicidades, que anda parado e deixado de lado desde certo evento da minha vida esse ano, já pensou em ser revivido várias vezes. Talvez quando julho começar eu volte a adicionar as pequenas felicidades. Tenho certeza que elas acontecerão. Uma página foi virada. Que comecem os novos tempos.

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