sábado, 22 de dezembro de 2018

Confraternização

Quando se fala em confraternização, o que vem à sua mente? Talvez gente reunida em volta de uma mesa com muita comida? Ou talvez trocando presentes? Quando você procura o significado de confraternização no google ele te retorna uma resposta vaga, “demonstração de confraternidade”. É só quando você procura o significado de confraternidade que as coisas se encaixam. “Relação amigável, estreita, fundada na similitude de condições ou de situações”. No meu caso, pessoas que trabalham no mesmo local. Basta você dividir um lugar em comum e isso já te coloca em uma situação de confrade com o outro. Isso não significa que você tenha que ser amigo do outro, mas convenhamos, ser amigo do outro faz com que a gente tenha muito mais alegria de compartilhar momentos com ele. É como se você me pedisse pra ir numa confraternização com a Giselda e o Marconi. Ambos dividem o mesmo local de trabalho que eu, no entanto eu não teria prazer nenhum em confraternizar com eles. É como o espírito natalino que, de uns tempos pra cá, se transmutou de um espírito benigno e gentil para um espírito consumista e egoísta. A evolução nem sempre é boa e, por mais que os espíritos nos tenham prometido pessoas de luz após a virada do milênio, tudo que vejo é a continuação do egoísmo das pessoas que foram criadas na minha época. Aquelas crianças malditas que esperneiam no mercado se a mãe não comprava aquilo que elas queriam, pois elas nunca se importaram em educar suas crias. Mas estou fugindo totalmente do assunto do post.
Na sexta-feira ficou combinado de irmos em um sítio. Pelo que entendi, várias pessoas foram convidadas mas se recusaram por motivos variados que não cabem neste post. O que cabe sim é o quanto eu me diverti com as pessoas que lá estavam, já que todas me eram muito queridas. Mesmo as pessoas que eu não conhecia, tive oportunidade de me aproximar o suficiente para ser gentil e amigável. Faz parte do meu trabalho, mas também é intrínseco à minha pessoa. Tinha muita comida e uma piscina maravilhosa, além de natureza por todos os lados. Foi bom, pois eu precisava me desligar um pouco de tantos problemas. Percebi que estou muito sedentária, pois algumas voltas na piscina e eu já não aguentava mais. Ver as crianças me fez querer ter uma minha logo, por mais que eu saiba que não é assim que funciona. E combinamos de voltar em breve, pois a verdade é que todo mundo gostou muito de lá. E eu realmente espero que voltemos!

sábado, 15 de dezembro de 2018

Bagunça

Vamos falar a verdade, não existe, que eu tenha visto, lugar mais bagunçado que meu quarto. Eu sei encontrar várias coisas no meio da bagunça pq ela não é algo recente, muito pelo contrário, é algo crônico. Não é assim por eu gostar mas sim por ter dificuldade de me desprender das coisas. Toda vez que resolvo limpar alguma parte do meu quarto consigo tirar pelo menos uns dois sacos de mercado de coisas que podem, sem dúvidas, ir pro lixo. Mas e o resto? O resto é um pouco de várias coisas que foram perdendo sua utilidade com o passar do tempo. Tenho uma estante cheia de livros e outra cheia de mangás. O problema é q tanto os livros quanto os mangás ocupam cerca de uma prateleira dessas estantes. O resto é cheio de outras coisas. Em uma tenho uma barsa, pois sou antiga a ponto de ter precisado de uma dessas. Existe um cesto enorme cheio de bichinhos de pelúcia que está em cima de uma cômoda que está em cima de outro móvel há não sei quanto tempo já. Em cima desse mesmo móvel existem várias caixas, pq eu resolvi separar as coisas em caixas, no entanto existe uma dessas caixas que eu não faço a menor ideia do que tem dentro. Também tem várias outras caixas em cima da cômoda, mas não mexo nelas também. Existe uma pilha de roupas que eu não coloco no meu guarda-roupas pelo simples fato de eu saber da existência de um rato no meu quarto e de eu não querer que, por essas roupas estarem no guarda-roupa, fiquem cheias de furos. Sim, pois ele rói minhas roupas, já tive roupas roídas por ele, então sei do que estou falando. Por conta da existência desse rato, meu armário é praticamente de enfeite. Não que ele não tenha nada dentro dele, pelo contrário, tem sim, mas eu não me atrevo a mexer nele. Então tem as pilhas de coisas espalhadas pelo chão mesmo. E o baú de linhas. E os sacos de linhas. E as linhas de malha.
Estamos chegando ao fim do ano e olho ao meu redor. Sinto uma tristeza, confesso. Penso que vou conseguir me livrar de toda essa bagunça mas sei que não é verdade. Não vou vender as linhas sem tecê-las, pois quero poder ganhar dinheiro com os trabalhos que fizer, mesmo sabendo que moro em Guarulhos e que nada de artesanato é valorizado como deveria aqui. Não vou me livrar de todos os papéis pois vou pensar em todos os origamis que posso fazer com eles. Não vou doar as roupas pois a maioria delas já está bem usada pra que eu venda e, as que porventura estiverem em estado bom pra vender ainda, eu não vou conseguir vender simplesmente por não existir interesse das pessoas por comprar certos produtos. Queria pelo menos poder me livrar do rato pra poder voltar a usar meu armário, ou pelo menos conseguir trocar de armário já que o meu está começando a dar sinais de que vai desmontar. Meu quarto hoje parece um lixão. Quero poder resolver cada uma das prateleiras e tudo o mais de forma definitiva, de forma que, com o tempo, eu visse alguma mudança. Essa mudança não aconteceu em 2018, então só me resta empurrar pra 2019. Talvez eu devesse ser mais rigorosa com esse ponto e menos com outros. No fim das contas, parece que é uma escolha. Uma escolha com a qual eu não estou feliz, mas que continuo convivendo diariamente. Minha amiga Eliana me fala da importância de se ter uma casa organizada e eu entendo isso, mas ainda não consigo por em prática de forma eficiente. Então, se alguém tiver algumas ideias de como organizar ambientes de forma definitiva, estou aceitando sugestões.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Então é Natal~~

Eu tenho certeza que já falei sobre isso no meu post “A Chuva e Eu”, mas devo dizer que, de ontem pra hoje, dormi com uma chuvinha gostosa que me fez lembrar da infância. Dezembro era assim. Pensei com meus botões “eu só pensei em lavar a roupa, eu nem falei em voz alta”. Também pensei que só faltava ficar sem luz para ser perfeito. Minha luz não faltou, mas a do Henrique sim.
Todas as promoções que começaram na Black fraude vão continuar em Dezembro para fazer com que as pessoas menos atentas e mais gastonas aproveitem o décimo terceiro para sair comprando presente pra todo mundo. A propósito, eu estou querendo um Mi band, caso alguém queira uma ideia do que me dar de presente. Não é barato como um panetone mas também não é caro como um playstation 4, então acho que não é um presente ruim de se pedir. Não que eu esteja de fato esperando que alguém me dê um. São poucas as pessoas que me deram presentes na minha vida. Uma delas foi meu irmão, que hoje mesmo me surpreendeu com um Cartão Presente de Riot Points. Queria poder dar um presente para ele também, mas acho que umas das minhas dificuldades para presentear os outros é aquilo de sempre: que tipo de presente dar para agradar?
No trabalho outro dia mesmo estávamos falando sobre isso mesmo, amigo secreto. Fim de ano é uma época que as pessoas gostam mesmo de fazer essas brincadeiras. No entanto, falaram que se fosse pra dar presente, teria que ser algo de 100 reais pra cima e que, quando se estipula esse valor, tem gente que torce o nariz. É normal comprarmos, para nós mesmos, roupas e produtos que não vão durar tanto assim. É pra nós mesmos, então não tem problema. No entanto, quando você vai presentear o outro, você tende a procurar algo bom, de qualidade, que dure. Acabei de dar uma gargalhada ao perceber que realmente escrevi “que dure”. Enfim! As pessoas querem presentes bons mas não querem gastar com isso. As pessoas querem participar de festas sem ter que se preocupar com nada e reclamam se tem que pagar ou se tem que levar algo para a festa. Também me falaram sobre a festa que teve no fim do ano passado por lá. E como ela não deu certo por conta de sempre ter algum ser humano (pra não falar outra coisa) que vai reclamar que “faltou alguma coisa” ou que “não estava bom”.
Nesse momento, me preparo para uma porção de coisas que preciso de fazer antes do fim do ano: no âmbito da saúde, tenho que buscar meu raio X, fazer exame de sangue, buscar o resultado da doação de sangue e, quem sabe, começar a fazer um planejamento de exercícios. No âmbito dos problemas que precisam de solução, imprimir os orçamentos da placa de vídeo pra poder ir nas pequenas causas e arrumar… várias coisas que precisam ser arrumadas. Por fim, no âmbito do artesanato, terminar um bom tanto de peças que, se não forem entregues no natal, o serão em algum momento da vida e começar um suéter que o Henrique quer que eu faça pra mim mesma.
E agora que estamos oficialmente em dezembro, já estou me preparando psicologicamente para as demonstrações de espírito natalino que os outros me darão. Falarei disso no primeiro post que escrever depois do Natal, só para que vocês entendam exatamente o que eu quero dizer quando falo de espírito natalino. Mas por enquanto, é isso. Vejo vocês na próxima semana.