sexta-feira, 9 de abril de 2021

Review - Trilogia Fate: Heaven's Feel

 Esses dias meu namorado me chamou pra assistirmos esses filmes pois ele estava empolgado pra assistir o terceiro. Terminamos de ver dois deles e no dia seguinte já tinham tirado do ar o terceiro. Mas graças ao meu amigo mais que otaku, Shiaku, conseguimos assistir o terceiro filme hoje ainda e como eu ando sem muito ânimo de assistir filmes na Netflix, o review hoje será sobre eles.

Resumão sem Spoilers
Se você já assistiu qualquer saga Fate sabe do que se trata. Se não, o resumão sem spoilers é pra você! Magos invocam heróis para lutarem por eles e conquistarem o Santo Graal. Sim, Fate é só isso. Mas aprofundando no Heaven's Feel, é a linha que acompanha a saga de Shirou com a Sakura como interesse romântico. Lembrando que Fate vem de jogos em que o rapaz tem várias pretendentes e as escolhas que você faz no jogo afetam com quem você vai ficar no final. Não, eu não joguei os jogos, mas conheço a existência.

Spoilers - Não diga que eu não avisei
O primeiro filme não foge muito do inicio de qualquer boa saga que acompanhe o pobre Shirou, mas aqui ele se aprofunda nas memórias da Sakura e na ligação forte que ela tem com seu "senpai". Ela praticamente vive mais na casa dele do que na própria, o que é totalmente compreensível dado o passado dela. Eu ia falar mais desse passado mas vou fazer diferente e recomendar que quem estiver de fato curioso a respeito assista Fate: Zero. No desenrolar dos três filmes vemos como a Sakura vai se perdendo em um caminho de desespero enquanto vê a casa que divide com o senpai ser "invadida" por outras garotas além dela. Seu senpai sempre volta machucado e isso a deixa aflita. Em determinado ponto vemos ela sendo abordada por ninguém mais, ninguém menos que Gilgamesh. E ela o devora. Nesse momento você já percebeu que tem uma sombra estranha atacando pessoas e o clique acontece: Sakura é a sombra. Shirou percebe isso no final do segundo filme e até tenta matar a Sakura, mas percebe que não consegue fazer isso e resolve protegê-la até o final. O terceiro filme faz um fechamento muito bom para a guerra do Graal, com direito a espadas brotando do corpo do Shirou, o que me fez lembrar do mantra do Archer: I am the bone of my sword. Traduzindo, "eu sou o osso da minha espada". Mais literal que isso, impossível! Mas para por aí. I resto do filme mostra uma Rin tendo que levar sua irmã pela mão, pois o corpo do Shirou desapareceu. Aqui vale a pena mencionar a loja de bonecas da Touko (personagem de Kara no Kyoukai) que aparece brevemente de costas (dá pra reconhecer pelo cabelo vermelho sangue), onde dá pra perceber que elas compraram uma boneca e colocaram "algo" nela. O fim mostra a própria Sakura na casa do Shirou, preparando comida até q surge o próprio Shirou. Quando ambos estão saindo a Rin lhe pergunta se ela está feliz. Ela responde que sim e fica nítido que a irmã não vai interferir, mesmo sendo nítido que ela não concorda.

Considerações Finais
A trilogia foi boa, mesmo pra alguém como eu que não vai muito com a cara da Sakura. Ela finalmente mostra alguma personalidade, mesmo que seja torta, e todos os personagens tiveram que se mexer de alguma forma, mesmo aqueles que não apareciam diretamente nas outras sagas que envolviam o Shirou (tipo o avô Matou). É sempre lindo ver as cenas de luta e principalmente rever meus personagens favoritos no filme, mesmo que em segundo plano. A Rin continua sendo, pra mim, a salvadora da série. E é isso.

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