sábado, 28 de abril de 2018

Suficiente...?

Hoje acordei cedo com vários barulhos e, depois de duas horas brigando com a cama, com os barulhos e com as cobertas, acabei por me decidir a levantar e sair. Combinei de ver o filme dos vingadores com meu namorado. Devo confessar que é muito bom poder dizer meu namorado. Não seu, não dela, não dele. Meu.
Já o meu problema é não saber como lidar com várias coisas q acontecem. Eu nunca namorei então é tudo novo pra mim, e a verdade é que estou numa altura da vida que mudar já não acontece tão naturalmente nem com tanta facilidade como vinha, por exemplo, nos tempos de escola. Lembro até hoje daquela cartinha que recebi de uma “amiga”, “obrigada por ter mudado tanto por mim”. Era pra ser uma coisa boa, mas pra mim soou ruim. Era mesmo preciso mudar? Hoje eu preciso pesar as coisas que estão me prejudicando e ver se vale mesmo a pena continuar com elas pelo simples fato de que é uma característica minha ou se essa dita característica pode se tornar algo melhor.
Esse post foi planejado faz bastante tempo, fruto de vários problemas que passo e que, de tempos  tempos, fazem com que eu me pergunte se estou fazendo o suficiente. Se estou tentando o suficiente. Se estou me esforçando o suficiente. Tem horas que eu acho q faço mais do que qualquer pessoa faria e outras em que acho que não estou fazendo mais do que minha obrigação. Existem até os momentos em que eu queria fazer mais, mas sinto que não consigo. Eu mesma tenho meus fantasmas, minhas neuras e meus problemas, todos frutos da minha mente problemática. Não tem uma receita de bolo pra resolver isso, então vou partir pra tentativa e erro. Uma hora, quem sabe, funcione?
O que eu queria agora era expor que eu também não estou recebendo tanto feedback quanto preciso. Outro dia fiquei sabendo que falo algo que incomoda meu namorado por não ser algo que ele ouça mulheres falando. É mais ou menos como minha reação a quando eu escuto a palavra top ou a palavra véi. Eu peguei nojo. Também é engraçado pensar em como você pode gostar de algo hoje, não se importar com a mesma coisa amanhã e, de repente, pegar um asco tão profundo que isso se torna irritante em todos os sentidos. Penso especificamente em uma colega de trabalho enquanto escrevo isso.
De qualquer forma! Por um tempo eu me questionei se eu seria suficiente. A pergunta correta não é se eu sou suficiente e sim o que me tornaria suficiente. Obviamente sei que é um caminho longo, tortuoso e que no fim das contas pode não surtir os efeitos desejados. Ainda assim penso que se eu não tentar, ninguém vai fazer isso no meu lugar.

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