sábado, 3 de fevereiro de 2018

Sexualidade

Nos dias de hoje é difícil você conhecer alguém que case virgem. Vamos ser honestos, provavelmente nos dias antigos também era assim, mas bem mais escondido do que hoje. Ninguém perdia a virgindade e saia contando para as amigas, por assim dizer. Provavelmente os homens sim saiam contando, mas não da primeira vez. A primeira vez é sempre estranha e leva um tempo até você se acostumar, essa é a verdade. Existem também, ainda falando dos dias atuais, as pessoas que conseguem dizer que são assexuadas. Na minha época, se dizia que um animal era assexuado quando ele não tem sexo definido, como por exemplo a minhoca, mas isso não significava que ela não fazia sexo. Afinal, toda espécie que caminha sobre essa terra tem um objetivo, ouso dizer, bíblico: crescei e multiplicai. Bem, acho que o ser humano está ganhando nesse quesito.
O início da minha sexualidade começou bem tarde. Vejam bem, eu era muito bem protegida do mundo pela minha mãe, logo as poucas coisas que escapavam eram podadas. Ela fez um ótimo trabalho nesse sentido e, honestamente, eu gostaria de poder fazer o mesmo. Não da mesma forma, pois acho que é importante dar algumas instruções, mas ainda assim. Eu lembro que várias vezes eu falava pra ela que ela fez um bom trabalho quando eu me comparava com pessoas da mesma idade que eu que tinham engravidado até mesmo na época da escola. Não que isso seja um problema, mas eu não acho que uma criança de 15 anos tenha cabeça pra criar outra criança. Eu sei que eu não tinha. Eu poderia fazer um post apenas sobre filhos, mas a verdade é que como em um vídeo que assisti outro dia em que disseram que a Anne Hathaway se recusou a fazer um papel pelo simples fato que a personagem passaria por um parto e a própria atriz não tinha tido aquela experiência ainda, prefiro não dizer o que eu faria como mãe já que, apesar de existir uma teoria, na prática é bem diferente. Penso por exemplo em como isso acabaria com meu sistema nervoso. Se ter um namorado faz com que eu me preocupe, imagine filhos! Se as dores do corpo refletem as dores da alma, acredito que ter filhos vai gerar uma nova gama de dores que eu até estou disposta a sentir. Ter filhos parece ser algo bom e é uma experiência que eu ainda quero ter nessa vida. E isso também está ligado à sexualidade, pois querendo ou não, é a realidade por trás da famosa pergunta infantil “De onde vêm os bebês?”Isso me faz lembrar ainda que tinha um livro ilustrado para crianças que explicava exatamente isso, da forma certa. Lembro pois eu vi, mesmo que minha mãe tenha tido todo o cuidado de esconder. Lembro também que apesar de ter lido, não entendi na época que estavam falando de sexo, pois a verdade é que eu não tinha noção do q era o sexo. Crianças deviam permanecer inocentes pelo máximo de tempo possível, é o que eu acho.
Vale dizer que não importa se você começa sua vida sexual com uma garota de programa, com um cara qualquer ou com a pessoa da sua vida. Obviamente tenho uma amiga que vai dizer o contrário, que tudo que se faz com a pessoa que se ama é muito melhor e eu concordo nessa parte em número, gênero e grau. No entanto eu acredito que nossas experiências durante a vida acabam se tornando uma carga. Eu prefiro ser essa pessoa quase sem experiência nenhuma no campo do sexo do que ser uma dessas garotinhas que com 15, 16 ou 17 anos estão grávidas. Já expus minha opinião sobre isso e acho difícil que mude. Mas espero continuar vivendo com essa experiência. Pegando de emprestado uma referência de um Hentai que assisti uma vez, não me lembro o nome, mas a expressão vem muito bem a calhar: existe uma chave para cada fechadura. Pode ser que precise de um pouco de óleo, um pouco de pó de grafite pra entrar direito e funcionar, mas quando você achar, vai dar certo.

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