Amor é uma das palavras mais complexas do mundo. Músicas, poesias, filmes... a arte ama o amor tanto quanto o amor ama a arte. Eu poderia encher esse post de descrições clichês do amor, tiradas da arte, e isso não mudaria nada nem para mim, nem para você que está lendo. Ao invés disso, vou dividir com vocês o estudo que fiz há algum tempo atrás sobre minhas relações anteriores e como elas podem estar influenciando meus erros de hoje. Pode não parecer, mas neste exato momento o que estou fazendo é estudar o amor. Amor este definido por um homem e uma mulher. Isto posto, vamos seguir adiante. Meu primeiro amor foi totalmente platônico, ele nunca nem deve ter desconfiado que eu tinha uma quedinha por ele. O segundo que é digno de menção foi um rapaz de quem eu gostei e que minhas amigas, querendo me ajudar, acharam que seria uma boa ideia falar com ele e tentar armar um "esquema". Não sei como vocês jovens chamam isso hoje, na minha época era os esquemas, então que seja. O problema é que o esquema foi um fracasso, pois quando ele chegou perto de mim pra começar a falar suas primeiras palavras foram "suas amigas vieram falar comigo e disseram que você gosta de mim." Minha reação foi me desesperar e sair correndo. Eu sabia q ia levar um fora, a situação toda foi muito constrangedora e eu era ótima pra me esconder. O rapaz depois deste foi a cobaia da minha "coragem", que se limitou a escrever uma carta e deixar dentro do caderno dele na hora do intervalo. E aqui cabe dizer que ele nunca falou comigo a respeito da carta, mas q ele sabia que tinha sido eu. E cabe também dizer que essa carta foi responsável por uma das situações mais traumatizantes da minha relação filha x mãe. A única coisa que cabe ser dita aqui desse trauma é que ele fez com que eu decidisse que, se algum dia eu fosse falar sobre algum homem para minha mãe, é porque era com ele que eu pretendia me casar. Ou que pelo menos eu conseguia me ver largando tudo por ele. O tudo era ela. Ela morreu antes que eu tivesse lhe dito um nome. Isso não importa mais.
Meu maior amor dos tempos de escola foi um rapaz chamado Rafael que, em resumo, se aproveitou mais do que devia do fato de eu gostar dele. Era o tipo de pessoa que nunca vai te dar uma chance, mas que te mantém por perto pois é comodo te ter por perto. Você lhe fornece atenção, jogos e músicas em um tempo onde tudo isso custava mais dinheiro do que os jovens estavam dispostos a gastar. Por que se livrar de alguém assim? Pois é. Pode ser que esse não fosse realmente o pensamento dele, mas era como ele fazia parecer. Uma das coisas engraçadas quando eu paro pra pensar nesse e na maioria dos meus amores é que na maioria das vezes a pessoa que acaba com tudo sou eu. Ou se sofre demais, ou se tem atenção de menos, ou se apaixona demais, ou se muda demais. Sempre tem alguma coisa fazendo com que eu pule pro próximo galho.
Até que o amor colocou um alemão no meu caminho.
Mas este homem da minha vida merece um post só pra ele, então devo continuar. Meus relacionamentos foram virtuais por muito, muito tempo. Pessoas reais eram legais de se interagir, mas machucava demais se apaixonar por elas. O Luciano foi um teste pra ver se eu podia voltar pro mundo real. Eu acho que houve sucesso até um certo ponto do caminho. Mas o fracasso me fez voltar pra internet, onde os relacionamentos seguintes foram tão conturbados como sempre. Parece que eu adoro me apaixonar por pessoas problemáticas.
A última pessoa dessa lista é uma pessoa real. Muito real. Tão real que chega a doer. Não sou mais uma garotinha que foge do que sente ou que se esconde por ai. Não somos pessoas perfeitas, eu e ele. Temos muita dificuldade ainda de lidar com os sentimentos um do outro mas acredito que isso tudo é muito normal dado o tempo que nos conhecemos. Mas uma coisa é muito certa... O som do coração dele acelerando é uma das coisas mais bonitas q eu ja ouvi na vida.
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